O Brasil já se consolidou como o maior exportador de carne do mundo. Porém, ainda não temos acesso aos mercados “nobres”, aqueles que remuneram duas, até três vezes mais que o mercado normal. O primeiro motivo para essa restrição é sanitário, e o País está resolvendo esse problema. Já o segundo motivo está relacionado com a qualidade intrínseca da carne que produzimos. Geneticamente falando, a carne que produzimos é menos macia, devido ao elevado grau de sangue Zebu que nossos animais têm.
Diversos estudos realizados no MARC, Clay Center, EUA, têm mostrado que a idade do animal ao abate (até 36 meses) não apresenta efeito significativo na maciez da carne. Mas conforme aumenta o grau de sangue Zebu nos animais aumenta a força de cisalhamento e diminui as notas nas provas sensoriais. Esses estudos indicam a necessidade de no mínimo 75% de sangue taurino para alcançara qualidade desejada.